SOBRE A FONTE escreveu...

Nem sempre o que parece é. E em Fontelas há um Presidente de Junta que por acaso, nem tem opositor, mas que à semelhança de muitos outros vê mal, ouve demais e faz da língua o que quer.

Também este foi ouvido no processo denominado dos PARALELOS – Granicostas , pelo Ministério Público. E a sua subtileza e sagacidade, foi de instrução tipo (Primária).

José Cândido Leite Borges Ferreira, Presidente da Junta de Freguesia de Fontelas (a partir de 2001) declarou:

Que após realização do protocolo para determinado pavimento, contactava um empreteiroque trabalhasse para a câmara, normalmente a GRanicostas que tinha ganho o CONCURSO para fornecimento de paralelos e solicitavam-lhe que indicasse o material necessário para a obra. Posteriormente, o empreiteiro (Srº Ernesto da Granicostas – “pessoa com quem quase diariamente falava”) ou o encarregado da obra informaram-no que parte do material a facturar serviria para pagamento do serviço de mão de obra.

Que mesmo noutras obras (por exemplo muros) que não incluíam tout venat ou cubos, mas outro material, nas facturas dizia tout-venat.

Que foi chamado à Câmara para assinar facturas do material que havia saído para a sua freguesia, fazendo os documentos referência a obras que efectivamente tinham sido realizadas na sua freguesia, pelo que nunca pensou que tais documentos tivessem irregularidades.

Que a existirem diferenças nos materiais facturados tal só pode dever-se ao tal acordo que terá existido entre a Câmara e a Granicostas, para que aí fossem incluídos os serviços de mão de obra.

Que se apercebia de relações de amizade entre o empreiteiro da Granicostas e elementos da Câmara, entre os quais o Presidente, o Adjunto António Tunes e o vereador Gil Guedes.

Este foi o depoimento de um autarca que não sabia nada, mas sabia tudo e pode este senhor continuar a ser autarca?

Merece ser Presidente de Junta?

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